quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Escola Fisk - Campos do Jordão

 



Fundação Richard Hugh Fisk  – Unidade Campos do Jordão Curso: Immediate Conversation in English
                    (Regular)
Basic 1,          (Jul. 30th, 94 to Dec 05th, '94)                  (40h)  
Basic 2,          (Jan. 12th, '95 to June 12th, '95)                (40h)
                      (PPT)
Intermediate 1, (Oct. 11th, '95 to Dec 06th, '95)              (50h)
Intermediate 2, (Mar 04th, '96 to Apr 01st, '96)               (45h)
Book Six,          (Apr 01st, '96 to Apr 25th, '96)                 (50h)
Advanced 2,     (May 10th, '96 to May 23rd, '96)               (40h)
Free Conversation - Focus on Fisk Final,  (May 24th, '96 to Jun 22nd, '96)      

 Approved with 315 hrs of ESL Studies.

FISK - Certificate of Achievement English Course - July, 02nd, 1996
                                    
Proficiency Course for Diploma (Course has been interrupted by persnonal troubles) 55%
(50h/90h)
(Sample Tests 1,2,3)

(Curiosidade)
Book Five - Foi  material de apoio durante os níveis intermediários.
Advanced 1- Só conheci após ter terminado todo o curso Fisk. Consultei-o e creio que o Book SIx foi a contento em relação a minha formação. Estudei-o na íntegra e fiz todos os exercícios de Listening.

(PPT)* (PERSONAL PROGRAMMED TEACHING)



Fora das Escolas Fisk

                                                          ******
Após meus estudos livres na Fisk, continuei meus estudos do inglês, ciente de que nunca terminaria de estudar a língua inglesa. Eis, alguns resultados mais expressivos durante os anos.
(1998)
Pontuação no Toefl - Test of English as a Foreign Language
Score: 520
(Equivalent: FCE B; TOEIC=627; IELTS=5,5;)

(2005)
Aprovado na Prova de Proficiência em Inglês para Mestrado FFLCH-USP

(2009)
TOEFL iBT= 77

(2016)  Consultor e revisor do Guia do Estudante - Inglês - Editora Abril
(2019) FCE - Cambridge - B2

sábado, 18 de outubro de 2025

A Biblioteca Viva do Gallileo


Há homens que se medem pela altura, outros pela fortuna, outros ainda pelas obras que deixam no mundo. Gallileo media-se pelos livros que lia. Não pela estante, que era modesta, mas pelo mapa íntimo que cada volume traçava na sua mente.

Tudo começou em 1986, com A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga. Gallileo era então um menino de olhos arregalados, que descobria no papel um refúgio e um reino. Os livros da infância foram chegando como mensageiros inocentes: O Menino Maluquinho, Reinações de Narizinho, Chapeuzinho Amarelo. Eram portas de entrada para um pacto secreto que faria com a literatura para o resto da vida.

Os anos 90 chegaram com a descoberta do mistério em O Escaravelho do Diabo e a aventura épica em A Ilha Misteriosa. Mas foi com Os Doze Trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato, que Gallileo percebeu que os livros não eram apenas histórias: eram labirintos de significado, e ele queria perder-se neles. Aos dezessete anos, as distopias de Orwell e Bradbury acederam-lhe um fogo cívico, enquanto o diário de Anne Frank lhe ensinava que a literatura podia ser um grito contra a barbárie.

A viragem aconteceu na faculdade. O rapaz que devorava Sidney Sheldon e Paulo Coelho deparou-se com Curso de Linguística Geral de Saussure. Foi como trocar um riacho sereno por um oceano. Benveniste, Bakhtine, Jakobson – nomes que soavam a feitiços – revelaram-lhe a arquitetura invisível da linguagem. Os Irmãos Karamazov consumiram-lhe cinco meses de leitura lenta, dolorosa e transformadora. Já não lia por prazer; lia por necessidade, como quem respira.

Aos trinta anos, Gallileo era um leitor formado, mas a sua sede era insaciável. Mergulhou em O Príncipe de Maquiavel, no Segundo Tratado sobre o Governo Civil de Locke, na Riqueza das Nações de Adam Smith. A sua lista de 2015 é um testemunho dessa ambição: Plutarco, Santo Agostinho, Montaigne, Shakespeare, Marx, Tocqueville. Um homem sozinho, na sua sala, a dialogar com os gigantes do pensamento ocidental.

Nos últimos anos, o cânone deu lugar a uma curiosidade mais vasta e generosa. Chimamanda Adichie sentou-se à sua mesa, assim como Lina Meruane e Jeferson Tenório. A sua biblioteca tornou-se verdadeiramente global.

Hoje, aos 39 anos de leitura ininterrupta, Gallileo olha para trás. Vê números, vê médias e pilhas. Mas os números pouco lhe importam.

O que importa é o fio invisível que liga A Bolsa Amarela a Um Defeito de Cor, o menino que era ao homem que é. A sua vida não está apenas na biografia que poderia escrever; está nesta outra, feita de papel e tinta, na biblioteca viva que construiu volume a volume, ano a ano. E percebe, finalmente, que não foi ele que leu os livros: foram os livros que o leram a ele, página a página, até o tornarem na pessoa que se senta hoje, de novo, a abrir um livro – Breve História da União Soviética – porque a viagem, Gallileo sabe, nunca termina.


     

                    Revisão - Políticas Educacionais e Estrutura e Organização da Educação Básica




quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Coleção Imortais da Literatura Universal (Abril Cultural)

 Esta foi a coleção que me levou a conhecer os imortais da literatura. A primeira edição que comprei foi Decamerão, de Boccacio, li ainda adolescente e sempre que via a inconfundível capa vermelha em alguma estante, eu ficava excitado por uma nova leitura. Ainda não li todos os 54 títulos dos 50 volumes, mas faltam poucos. É muito fácil encontrá-la em sebos e alfarrábios.