segunda-feira, 21 de outubro de 2024

"Como responder questões discursivas em provas e concursos"




Em 2020 conclui um cursinho sobre "Como responder questões discursivas em provas e concursos". Essa habilidade, cada vez mais negligenciada pelos estudantes, é uma ferramenta essencial para se destacar quando se trata de um concurso em que se precise um maior DESTAQUE.

sábado, 19 de outubro de 2024

Livros lidos na minha infância (Anos 80)




1º Livro que li - História do Uirapuru (Lendas Brasileiras - Célio Barroso)



                                                                        ​***
  • A bolsa amarela - Lygia Bojunga
  • A bruxinha atrapalhada - Eva Furnari
  • A curiosidade premiada - Fernanda Lopes Almeida
  • Lúcia, já vou indo - Maria Helena Penteado
  • Maneco, Caneco, Chapéu de Funil - Luis Camargo
  • Marcelo, marmelo, martelo - Ruth Rocha
  • Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado 
  • O Menino Maluquinho - Ziraldo
  • A Arca de Noé - Vicnicius de Moraes
  • O Gato Malhado e Andorinha Sinhá - Jorge Amado
  • Flicts - Ziraldo
  • Reinações de Narizinho - Monteiro Lobato
  • Chapeuzinho Amarelo - Chico Buarque
  • O Fantástico  Mistério da Feiurinha - Pedro Bandeira
  • A Festa dos Ursinhos (Coleção Serelepe)
  • O Concerto das Galinhas (Coleção Serelepe)
  • Dois bons amigos  (Coleção Serelepe)
  • O Reizinho Mandão - Ruth Rocha
  • O Saci - Monteiro Lobato


*un luca por sus pensamientos


 



Com o vento gelado me recebendo com seus sopros andinos, chego a Santiago, perdido com os cartões de créditos e cartão de embarque – recebo os olhares desejosos de chilenos preocupados com meu trânsito até o hotel, arranhando o falível castelhano de vinte anos atrás, livro-me das garras e saio em busca de um café – preciso recobrar-me do sono pesado – ainda ontem eu gritava pelos corredores estreitos, esverdeados e descascados de um andar gradeado, como se temessem que o conhecimento fugisse daquelas curvas paredes – o cheiro do líquido negro invade minhas narinas, esquentando a alma e enchendo de felicidade – a frieza própria dos terminais aéreos me acalentava como dizendo que  essa seria “a viagem” – um périplo – um reencontro – sim um reencontro comigo que há muito viajou viagens alheias, guiou passeios de terceiros e serviu de intérprete das sedes de outrem.

Limpo a garganta, agarro firme a valise cheia de roupas, me dirijo ao balcão e peço um táxi para o centro de Santiago, totalmente desconectado do mundo, sem wi-fi e nem chip local, “Me gustaría un taxi a RQ Hotel, por favor?!”

...

*Mil pesos por seus pensamentos

Sonho de menino

 




Quando crescer quero ser poeta…

Pra escrever poemas de amor.

Compor seis melodias,

Dedicá-las ao meu amor.

Inventar até simpatias,

e sonetos falando de dor.


Quando crescer quero ser poeta...

Viver em verso e prosa.

Conversar com as estrelas,

e também com gente famosa.

Morrer sem nunca entendê-las,

cheirar a perfume de rosa.


Quando crescer quero ser poeta...

Escrever uma peça, dois romances.

E até mesmo um bom ensaio,

não perder as melhores chances.

E tirar férias no mês de maio,

pra fazer alguns “free-lances”


Quando crescer quero ser poeta...

E fazer as coisas assim.

Ser chamado de louco varrido,

plantar um pé de jasmim.

Não ser muito bom do ouvido,

deixar que falem de mim.


Quando crescer quero ser poeta...

Viajar para a Europa.

Conhecer o Brasil inteiro,

torcer em ano de copa.

Ir morar no Rio de Janeiro,

ou então no Bairro da Mooca.


Quando crescer quero ser poeta...

Fazer uma autobiografia.

Me apaixonar perdidamente,

por Carlota ou Maria.

Ser feliz completamente,

dentro da minha filosofia.


Ah! Quando crescer quero ser poeta...

Viver a vida por completa.

Eis minha grande meta ,

crescer e virar poeta.



Dezembro de 1997 - Jacareí - São José dos Campos - ainda trocando cartas c Flavia