segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Doorway - Introdução - Episódio 01

Aula Introdutória do Material DOORWAY - Curso de Inglês Básico Preparatório para as Carreiras Militares (Inglês para AFA – EEAR - ESA – ESPECEX – EPCAR – EM – EFOMM – PMESP – APMBB)
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(Nesta página, você encontra o material) - https://metododoorway.weebly.com
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O vídeo ensinará estratégias de leitura de textos em inglês através de
Doorway (Caderno de Atividades) que foi um material encartado com um livro publicado pela editora FTD


 

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Senhor dos Anéis - 30 anos da primeira vez que li

 

            Em 1991, três dias antes de completar doze anos, eu terminava de ler o livro mais impactante das ficções que tive o prazer de ler - a edição era de 1966, da biblioteca municipal de Campos do Jordão. A história que li foi “O senhor dos anéis: as duas torres”, a capa estava toda amassada, com muita fita durex segurando-a ao corpo do livro. Quase uma década depois, descobri que se tratava de uma trilogia, na biblioteca só havia o segundo volume.

 
tomo II de 1966
       ( tomos  I e  III de 1966 )

Muitos anos depois, num leilão de livros raros, vi a mesma capa numa coleção de 3 livros quase intactos. Aquela memória foi despertada, mas óbvio  que o preço desta coleção rara era um impeditivo. Só consegui lê-los na íntegra em 2002, com edição atualizada e promocional da Isto é, quando um livreiro da USP, que vendia assinaturas de revista culturais a porta do Bandejão Central,  me arrumou por um preço bastante justo.

            

Voltando aos anos 90, a leitura daquele único volume foi o suficiente para criar em mim um repertório vasto de criaturas, locais inimagináveis e montros vários, tudo isso foi o suficiente para me induzir à jogar RPG nos anos seguintes, nas mesas de D&D e AD&D, tanto na casa do Leo  quanto  em outras tantas mesas que Wander conseguisse garimpar. Fui muito feliz ao achar aquela edição empoeirada nas seção de ficção da extinta biblioteca.

1991 - Leitura de "O senhor dos anéis - as duas torres"   da bilioteca municipal

2002 - The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, no cinema do Shopping D, primeira semana do ano.

2002 -  The Lord of the Rings: The Two Towers, no cinema no Shopping Eldorado, última semana do ano.

2002 - Leitura dos 2 primeiros volumes de Senhor dos Anéis, edição IstoÉ

2003 - The Lord of the Rings: The Return of the King, no cinema Shopping Eldorado, última semana do ano. Assisti a esse algumas vezes quando estava em cartaz...não sei quantas.

2004 - Leitura do Retorno do Rei .

Após esse aventura, li e reli em inglês a mesma obra em 2007, e ano após ano vinha assistindo à triologia ora no fim do ano ora no início deles. No entanto, no final do ano de 2015 e início de 2016 não assisti aos filmes e nem nos anos de 2017 e de 2018. Coisas graves ocorreram no mundo nesse período, por isso já retornei em 2020 e 2021. 


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Sedução da Europa - Cassiano Nunes

 



    Em 1994, ainda garoto, como bom frequentador da biblioteca municipal de Campos do Jordão, caiu em minhas mãos um livrinho que mexera com minha utópica visão sobre a Europa. Após dominar as primeiras letras, através da obra infantil de Monteiro Lobato, e após ter vivido a experiência de ler sobre a Ática e o Peloponeso, com os "Doze trabalhos de Hércules", e ter me sentido transportado tanto no tempo quanto espaço para lugares bem distantes da Vila Sodipe, bairro que me criei, foi com a leitura desse pequenino livro que me encantei com a possibilidade de experimentar tantos outros mundos sem sair do lugar. O final desse livrinho em tamanho, no entanto incrível do detalhamento, o autor insiste que o leitor não tivesse inveja daqueles que podiam viajar para Europa ou para Ásia.

"Não invejeis quem viajou, ou quem vos conta as suas viagens, pois, mesmo perambulando em remotas terras, esse indivíduo levou consigo as suas preocupações, os seus problemas, os seus dramas. Por mais que se tenha distanciado de sua terra, ficou a ela encadeado pelas suas lembranças, pelo seu passado. Além disso, o peregrino também não logrou escapar à sua natureza, ao seu modo de ser…”


    Nunes despertara em mim a certeza de que o mais importante era a capacidade imaginativa de se transpor para os lugares, sendo que poderia ser muito feliz numa poltrona, desde que a imagem cinematográfica feita no seu interior pudesse ter fazer feliz. 

    Tive contato novamente com a obra desse autor já na faculdade pelos idos de 2005, quando encontrei a capa verde de “Breves estudos de literatura brasileira”, nos passeios ao IEB,  após almoço no bandejão, o que me chamava atenção era o sutileza do texto, no entanto, como a obra não circulava, nunca terminei essa leitura.


    "Sedução da Europa" consta nas minhas anotações que comecei a fazer em 1998 quando fiquei receoso de me esquecer dos títulos que já tivesse lido. Não sei quanto tempo fiquei com ele, mas sei que a leitura era muito agradável.


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Por que se educar através dos Great Books?





Até muito recentemente, início do século XX, o Ocidente considerava como auto-evidente que o caminho para Educação trilhava dos grandes livros. Ninguém era educado ao menos que tivesse familiarizado com as obras primas dessa tradição. Não havia dúvida de quais eram essas obras. Eram os livros que suportaram e que a voz comum da humanidade chamava de criações mais finas, por escrito, da mente do Ocidente. 


terça-feira, 26 de maio de 2020

Inglês da BBC London: Basic and Advanced Levels

Minha história com a língua inglesa - parte 1
Tive contato com a língua inglesa, primeiramente, através dos estudos de meu pai. Ele, mecânico e eletricista, era entusiasta em aprender a língua de Shakespeare.
Ainda muito criança, recordo-me de meu pai se dedicar horas a ouvir e a ler fascículos de um curso muito famoso no Brasil em meados de 1979 e 1980 - Inglês da BBC London: Basic and Advanced Levels (em 144 fascículos)



O curso consistia em um conjunto de 96 fascículos e 24 fitas cassetes do curso básico (e intermediário). Totalizando 1536 páginas de lições, transcrições dos áudios e exercícios.
Além disso, o curso avançado continha ainda 48 fascículos e 24 fitas cassetes.Totalizando outras 768 páginas.

Cada fascículo custava inicialmente Cr$ 70,00 (aprox. U$ 3,00) e o valor do último fascículo foi de Cr$ 171,00 (aprox. U$ 3,50), mostrando a inflação galopante muito comum na época. Pensando que um maço de cigarros na época custava cerca de Cr$ 10,00. Essa breve análise só para mostrar que o quanto custava aos padrões da época.




O mais puro inglês britânico e gravado em fitas com a melhor qualidades para a época. Cada cassete tinha aproximadamente 50 minutos de gravações. Todas elas eram cuidadosamente marcadas com as unidades das lições, o que facilitava na hora de consultar o material impresso. O que mais me chamava atenção eram as imagens escolhidas para ilustrar cada uma das fitas cassetes, sempre referentes à cultura inglesa.


Algumas edições também vinham completas em pastas-fichários para acomodar as fitas e os fascículos. Porém, o conteúdo até onde pude perceber jamais mudava.
Apesar da alta qualidade do material para época, hoje muitos conceitos e tratativas estão em desuso. Há um certo ar de elegância devido à parte gráfica e ao cuidado com as explicações.



Essas acomodações só vi em sebos e sites especializados em vendas de antiguidades. No Brasil, o material era comercializado em bancas de jornais e revistas.

As orientações para o curso básico são muito claras, apesar de um vocabulário um tanto quanto formal.
As explanações introduzem um vocabulário que será tratado na unidade. E se apoiam no Listening dos diálogos e na exaustiva repetição, o que eu julgo ser muito necessário.
Há explicações sobre questões de gramáticas e culturais num padrão muito formal e essa parte, mesmo sendo em português, chega ser um pouco enfadonho.
Nas lições iniciais, não há muitas palavras para se procurar, contudo nas lições avançadas já há necessidade de uma busca mais cuidadosa das palavras.
Mais exercícios de audição, antes dos Drills - quem são exercícios gravados e em que se precisa participar.
A parte mais legal, ao meu ver, está na parte das Songs, que são canções com a cara dos anos 70 e de melodia com o vocabulário da unidade e que por serem bem chicletes - fica-se cantando-as o dia inteiro.


O fato de os exercícios serem bem simples, quase todos são contextualizados com a comunidade britânica nos anos de 1970. Atores,cantores, modas e tecnologias são apresentadas como o melhor para o aperfeiçoamento do aprendizado da língua estrangeira.
Sempre achei a parte gráfica desse material um espetáculo a parte



Se você nasceu muito tempo depois da publicação desse material, imagine-se aprendendo inglês com esses recursos e seja grato por hoje haver uma quantidade imensurável de formas de se aprender a língua inglesa. Se você é dessa época, curta a nostalgia de relembrar como estudávamos na era pré-internet. 

Have a nice trip - straight from the time tunnel.