sexta-feira, 26 de junho de 2020

Por que se educar através dos Great Books?





Até muito recentemente, início do século XX, o Ocidente considerava como auto-evidente que o caminho para Educação trilhava dos grandes livros. Ninguém era educado ao menos que tivesse familiarizado com as obras primas dessa tradição. Não havia dúvida de quais eram essas obras. Eram os livros que suportaram e que a voz comum da humanidade chamava de criações mais finas, por escrito, da mente do Ocidente. 


terça-feira, 26 de maio de 2020

Inglês da BBC London: Basic and Advanced Levels

Minha história com a língua inglesa - parte 1
Tive contato com a língua inglesa, primeiramente, através dos estudos de meu pai. Ele, mecânico e eletricista, era entusiasta em aprender a língua de Shakespeare.
Ainda muito criança, recordo-me de meu pai se dedicar horas a ouvir e a ler fascículos de um curso muito famoso no Brasil em meados de 1979 e 1980 - Inglês da BBC London: Basic and Advanced Levels (em 144 fascículos)



O curso consistia em um conjunto de 96 fascículos e 24 fitas cassetes do curso básico (e intermediário). Totalizando 1536 páginas de lições, transcrições dos áudios e exercícios.
Além disso, o curso avançado continha ainda 48 fascículos e 24 fitas cassetes.Totalizando outras 768 páginas.

Cada fascículo custava inicialmente Cr$ 70,00 (aprox. U$ 3,00) e o valor do último fascículo foi de Cr$ 171,00 (aprox. U$ 3,50), mostrando a inflação galopante muito comum na época. Pensando que um maço de cigarros na época custava cerca de Cr$ 10,00. Essa breve análise só para mostrar que o quanto custava aos padrões da época.




O mais puro inglês britânico e gravado em fitas com a melhor qualidades para a época. Cada cassete tinha aproximadamente 50 minutos de gravações. Todas elas eram cuidadosamente marcadas com as unidades das lições, o que facilitava na hora de consultar o material impresso. O que mais me chamava atenção eram as imagens escolhidas para ilustrar cada uma das fitas cassetes, sempre referentes à cultura inglesa.


Algumas edições também vinham completas em pastas-fichários para acomodar as fitas e os fascículos. Porém, o conteúdo até onde pude perceber jamais mudava.
Apesar da alta qualidade do material para época, hoje muitos conceitos e tratativas estão em desuso. Há um certo ar de elegância devido à parte gráfica e ao cuidado com as explicações.



Essas acomodações só vi em sebos e sites especializados em vendas de antiguidades. No Brasil, o material era comercializado em bancas de jornais e revistas.

As orientações para o curso básico são muito claras, apesar de um vocabulário um tanto quanto formal.
As explanações introduzem um vocabulário que será tratado na unidade. E se apoiam no Listening dos diálogos e na exaustiva repetição, o que eu julgo ser muito necessário.
Há explicações sobre questões de gramáticas e culturais num padrão muito formal e essa parte, mesmo sendo em português, chega ser um pouco enfadonho.
Nas lições iniciais, não há muitas palavras para se procurar, contudo nas lições avançadas já há necessidade de uma busca mais cuidadosa das palavras.
Mais exercícios de audição, antes dos Drills - quem são exercícios gravados e em que se precisa participar.
A parte mais legal, ao meu ver, está na parte das Songs, que são canções com a cara dos anos 70 e de melodia com o vocabulário da unidade e que por serem bem chicletes - fica-se cantando-as o dia inteiro.


O fato de os exercícios serem bem simples, quase todos são contextualizados com a comunidade britânica nos anos de 1970. Atores,cantores, modas e tecnologias são apresentadas como o melhor para o aperfeiçoamento do aprendizado da língua estrangeira.
Sempre achei a parte gráfica desse material um espetáculo a parte



Se você nasceu muito tempo depois da publicação desse material, imagine-se aprendendo inglês com esses recursos e seja grato por hoje haver uma quantidade imensurável de formas de se aprender a língua inglesa. Se você é dessa época, curta a nostalgia de relembrar como estudávamos na era pré-internet. 

Have a nice trip - straight from the time tunnel.

ENGLISH EXPERIENCE 3A - OITAVOS ANOS - COLÉGIO ALEXANDRA - TRANSCRIPT


Review 1 - Activity 1 - PAGE 20 
Transcript

Jessie: Hey, Kyle! Can I talk to you for a second?
Kyle: Hi, Jessie! Sure! What happened?
Jessie: Do you like our PE classes?
Kyle: Yes, I love them! I really enjoy playing baseball, basketball and soccer.
Jessie: That's nice, but don't you think we could do something different? Like martial arts or gymnastics
Kyle: To tell you the truth, I'm not a big fan of martial ar gymnastics..
Jessie: Alright, we could also go running, swimming or even skating! I just can't stand playing baseball, basketball and soccer anymore!
Kyle: I see what you mean. I guess you should talk to the PEteacher! What do you think?
Jessie: Yeah, maybe that's a good idea. Look! He's coming l will talk to him! Thanks, Kyle!
Kyle: Good luck!

9 ano - Colégio Alexandra


quinta-feira, 21 de maio de 2020

Azeitonas Gregas - Gilberto de Mello Kujawski

Esse texto foi extraído do Jornal da Tarde - 4 de janeiro de 1980, sexta-feira, – OESP


Ainda há poucos dias, São Paulo Pergunta, nesta mesma página, trouxe os últimos lances da escaramuça travada em torno da Quarta Dimensão. Leitores descrentes classificam  Geometria de Quatro Dimensões como "baboseira absurda". Outro leitor assim se manifesta: "... O professor falou tanto sobre propriedades do espaço, que não existe que parecíamos estar num outro mundo. Para que serve esta geometria de quatro dimensões se estamos num espaço de três dimensões? Como esta Geometria pode minorar a fome da população ou lá que utilidade terá?" (JT, 17-12-79).

Sempre a mesma coisa. Desde que a Ciência existe não pode o sábio debruçar-se sobre a teoria pura sem que venha rondá-lo o espírito do pesadume e do obscurantismo perguntando: Para que serve? - qual a finalidade prática? - que utilidade tem?

Conhecerá o leitor dessa carta a história de um grego do século VI, chamado Tales? Esse Tales, que as histórias da Filosofia consideram o primeiro filósofo, vivia em Mileto, cidade da Ásia Menor, e, embora não fosse homem nada ocioso, sua ocupação preferida era observar as estrelas e tudo o que se passava no céu. Um dia estava tão absorto em suas observações, olhando atentamente para  o ar enquanto caminhava, que caiu dentro de um poço. Uma criadinha trácia que assistia à cena, depois de rir perdidamente do pobre astrônomo, ainda deu à liberdade de dizer-lhe que ele tanto se entusiasmava em saber o que acontecia no céu que não percebia o que estava aos seus pés! Como Tales vivia pobremente, muitos apontavam a inutilidade de Filosofia como causa de sua pobreza. Pretendendo calar a boca dos críticos, Tales  servindo-se de observações  astronômicas que só ele conhecia, previu  com bastante  antecedência uma abundante colheita de azeitonas. Arranjando pequena soma de dinheiro, arrumou quantas moendas havia na região, apreço ínfimo. Confirmando-se o acerto de sua previsão, a colheita  de azeitonas foi assombrosa naquele ano, produzindo, em conseqüência, demanda maciça de moendas, que Tales sublocou  impondo o preço, amealhando, assim, verdadeira fortuna. O filósofo riu das pessoas "práticas" que não entendem a ação fecundante das idéias  na economia da VIDA humana.


Qual a moral da história de Tales, um dos Sete Sábios da Grécia? Parece consistir em dois pontos:


1) Teoria é teoria, isto é,  a teoria não se subordina aos fins da prática, é o fim em si mesma. O objetivo  de Tales era observar estrelas, e com isso contentava, sem pedir mais nada, prova é que renunciou à riqueza, ao conforto, ao prestígio, para dedicar-se, exclusivamente à contemplação da natureza.


2)  A teoria, sem deixar de ser teoria pura, pode desdobrar-se em instrumento da prática. Contam-se de Tales muitas proezas, além da que já sabemos. Mediu a altura das pirâmides egípcias pela sombra, explicou o mecanismo das inundações do Nilo, conseguiu desviar o curso de um rio, durante a guerra, e aconselhou sagazmente às cidades gregas que se unissem numa federação para resistirem ao crescente poderio persa.

Não foi, propriamente, um desligado. "Neste antigo pensador e investigador helênico, vemos atuar a característica união de energia teorética e energia prática sempre presente na sabedoria grega." (W. Nestle)


Teoria significa "visão", visão mental, e é indispensável na vida humana sempre que se depara com o desconhecido, o incerto, o perigoso. Como a vista  vai sempre na frente dos pés, devassando o caminho à teoria é o capitão - dizia Leonardo da Vinci - e a prática são os soldados. “E não é de uso exclusivo dos sábios. Que significa a linguagem, senão a mais difundida das teorias, a teoria ao nível  da vida cotidiana, ao alcance  do homem comum? Verdade é que teoria congelada, e por vezes fossilizada nos padrões  e esquemas da palavra, mas ainda assim atuante na interpretação do mundo.


A teoria pode ser comparada a um óculo de grande alcance, devassando à nossa vista novas terras desconhecidas. Os olhos do contemplador se contentam com a vista a distância, mas nada impede que um dia suas pernas se movam em direção aos novos horizontes, apenas entre vistos. A teoria pode ser comparada também a um jogo de armar passível de todo tipo de  combinações e figuras desde as mais fantásticas, a abstratas e irreais até as mais empíricas e prosaicas. Na teoria a inteligência é elevada ao mais alta grau de liberdade. Por isso, onde  não viceja a liberdade, a teoria não pisa. Totalitarismo, autoritarismo, despotismo sufocam juntos a liberdade e sua irmã gêmea, a teoria, o espírito de indagação e especulação. O camarada Marx parecia não estar em seus melhores dias quando, irritado com o descabelamentos do idealismo alemão em seu tempo, traçou aquelas linhas que tanto dariam que falar: "Os filósofos não têm feito mais que interpretar  o mundo de diversas maneiras: agora, trata-se de transformá-lo." (tese sobre Feuerbach). Ora, a filosofia não tem feito outra coisa senão transformar o mundo, desde os primeiros vagidos. Pois qual a metafísica que não arrasta consigo a respectiva ética, certa política, determinada ciência e técnica? Perguntou um amigo muito afeito a essas questões: - Quem transformou mais o mundo até hoje, Marx ou Descartes? Como se vê, o páreo não é fácil.


Condensou-se no Brasil, terra querida do obscurantismo, a mentalidade pragmática a mais imediatista, das línguas clássicas, do espírito de pesquisa. Ainda há pouco, um ex-presidente da República, que não parece descender daquele "povo de poetas e filósofos", recomendava à juventude que não se dedicasse ao estudo das disciplinas sem mercado, como se cultura fosse questão de mercado. Nada mais distante da realidade que o cálculo infinitesimal, mas de foi que surgiu a física do automóvel e do avião. Do cálculo infinitesimal, das geometrias não euclidianas, da teoria da relatividade e outras superfluidades derivou a física superiormente exata que construiu nosso mundo e agora ameaça destruí-los, comprovando até que ponto aquelas teorias científicas, aparentemente extravagantes, nada tem de inoperantes.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Vídeo 7 ano





GOOGLE CLASSROOM - LINKS DA TURMA EE. CONS. RUY BARBOSA




Para usar o Google Sala de aula, você precisa fazer login no seu computador ou dispositivo móvel e participar das turmas. Depois disso, você receberá trabalhos do seu professor e poderá se comunicar com os colegas de turma. Ao começar a participar de uma turma em um dispositivo, você se inscreve nessa turma em todos os dispositivos.

Como participar de uma turma
Há duas formas de participar de uma turma:

Participar de uma turma com um código: se seu professor fornecer o código da turma, use esse código para se adicionar à turma. O professor pode informar o código para você na sala de aula ou enviá-lo por e-mail.
Aceitar um convite do seu professor: se o professor enviar um convite, você verá a opção Participar no card da turma na sua página inicial do Google Sala de aula.

ABAIXO OS LINKS DAS TURMAS DO PROFESSOR ALBERTO NA E.E. CONS. RUY BARBOSA

LING. PORT - 8° ANO A TARDE ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: fhpbdzi

LING. PORT - 9° ANO A TARDE ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: rs4bfbh

LING. PORT - 9° ANO B TARDE ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: 4n7dxcy

LING. PORT - 9° ANO C TARDE ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: lmy2upo

L. EST. INGLES - 1ª SERIE A MANHA ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: zwc2yww

L. EST. INGLES - 1ª SERIE B MANHA ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: um6bumc

L. EST. INGLES - 1ª SERIE C MANHA ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: n7czfm3

L. EST. INGLES - 1ª SERIE D MANHA ANUAL - RUY BARBOSA CONSELHEIRO
Código da turma: 4wjvkbc

terça-feira, 12 de maio de 2020

Lançamento do canal do Youtube

YouTube apresenta novo logo | Exame




Dia 13 de maio de 2020, fiz uma live com o super candidato aprovado César Annunciato,  falando sobre como estudar Inglês para concursos militares.
Espero que gostem.
Inscrevam-se no canal e dê aquela curtida 👍

https://www.youtube.com/channel/UC5901cRjFSZ0W2_wv4Dy9TQ
Professor Gallileo


quarta-feira, 4 de março de 2020

Atividade sobre período simples - repost


Olá, alunos. Estudem essa atividade


Período simples
Leia:

Belém desenvolve projeto para reduzir número de trotes aos serviços de emergência

Projeto chama a atenção de estudantes em Belém para o alto índice de trotes aos serviços de emergência.
De janeiro a junho deste ano, a central de chamadas do Centro Integrado de Operações 190 de Belém, no Pará, registrou mais de 45 mil ligações falsas.
Para evitar ligações fraudulentas ao serviço de atendimento de urgência e emergência 190, o Projeto “Amigos do Ciop” chega à segunda edição.
A ideia é levar aos alunos informações sobre o alto índice de trotes e a atuação desses profissionais, além de mostrar o quanto as ligações falsas causam prejuízo à população. Quando um pedido de socorro chega, uma equipe é deslocada. E se for um trote, o atendente deixa de atender a um caso real.
Dessa vez, o projeto foi realizado com alunos da Escola Estadual Professor Camilo Salgado, no bairro do Jurunas.
Os estudantes assistiram a uma palestra de conscientização sobre as consequências do trote; e tiveram a oportunidade de visitar o prédio onde funciona o Centro de Operações, para que vissem de perto e compreendessem o fluxo do atendimento.

Sâmia Mendes. Disponível em: . (Fragmento).

Questão 1 – Observe este período simples do texto:

“Projeto chama a atenção de estudantes em Belém para o alto índice de trotes aos serviços de emergência.”

Nesse período simples, o verbo foi empregado no modo indicativo para exprimir:
(     ) um alerta.
(     ) uma certeza.
(     ) uma hipótese.

Questão 2 – Aponte o período simples:
(     ) “Quando um pedido de socorro chega, uma equipe é deslocada.”
(     ) “E se for um trote, o atendente deixa de atender a um caso real.”
(    ) “Dessa vez, o projeto foi realizado com alunos da Escola Estadual [...]”

Questão 3 – O período simples, apontado acima, foi construído:
(     ) na voz ativa.
(     ) na voz passiva.
(     ) na voz reflexiva.

Questão 4 – Releia este período simples:

“De janeiro a junho deste ano, a central de chamadas do Centro Integrado de Operações 190 de Belém, no Pará, registrou mais de 45 mil ligações falsas.”

No período simples acima, o adjunto adverbial sublinhado modifica o sentido do verbo “registrou”, indicando uma circunstância de:
(     ) lugar.
(     ) modo.
(     ) tempo.

Questão 5 – A oração do período simples é chamada de:
(     ) absoluta.
(     ) coordenada.
(     ) subordinada.

Questão 6 – Para concluir, leia as seguintes afirmações sobre o período simples:

I. O período é simples quando tem apenas uma frase.
II. O período é simples quando tem apenas um sujeito.
III. O período é simples quando tem apenas uma oração.

Está correto o que se afirma em:
(     ) I.
(     ) II.
(     ) III.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

#giving personal information -


Lucy: Hello.
School librarian: Hello, what’s your name?
Lucy: My name's Lucy.
School librarian: And what's your surname, Lucy?
Lucy: Moore.
School librarian: Can you spell that?
Lucy: M-O-O-R-E.
School librarian: Thank you. What class are you in?
Lucy: Class 1B.
School librarian: Class 1B. And how old are you, Lucy?
Lucy: I'm 13.
School librarian: Have you got a photo?
Lucy: Yes, here you are.
School librarian: Thank you ... OK, thank you, Lucy. Here's your school library card.
Lucy: Thanks. Bye.
School librarian: Goodbye.



´

Demonstratives - Training





Write in the plural.
(Escreva no plural, observando que o adjetivo não varia)

1. This color is very beautiful - These colors are very beautiful.
2. This shirt is very expensive.
3. This house is very old.
4. Is this purse cheap?
5. This skirt is not expensive.
6. This boy and this girl are my friends.
7. This purse and this wallet are modern.
8. This boy is happy.
9. This girl is beautiful.
10. This teacher is intelligent.
11. This book is very good.
12. This car is very expensive.
13. This house is new.
14. This teacher is young.

Do the same:
(Faça o mesmo, observando que o artigo desaparece no plural)

1. That is a nice shop. - Those are nice shops.
2. Is that a Brazilian airplane?
3. That is a beautiful bird.
4. That train, that ship and that boat are very old.
5. That magazine is not interesting.
6. That is a happy boy.
7. That is a new house.
8. That is a good teacher.
9. That is a red bird.

(LAPORTA, Edgar. A Practical English Course: curso completo. São Paulo: Companhia Editora Nacional.)


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Atividade dirigida de Língua Estrangeira - Inglês




Alunos deverão separar as palavras deste texto por grupos como estudados em sala.(transparent, known, unknown and false cognates words)

AUTOBIOGRAPHY

“When you’re small you’re like a piece of white paper with nothing written on it, (…) he writes down his name in Irish and my mother writes down her name in German and there’s a blank space left over for all the people outside who speak English (…) My father says your language is home and your country is your language and your language is your flag”



(HAMILTON, H. The Speckled People: A Memoir of a Half-Irish Childhood. New York: HarperCollins Publishers, 2003, p. 3.)

Classificação dos Fonemas - Prof Gallileo


Os fonemas se classificam em:

  • VOGAIS;
  • SEMIVOGAIS;
  • CONSOANTES.


Vogais são fonemas que têm autonomia sonora, isto é, podem ser pronunciadas sozinhas. São representadas pelas LETRAS  A-E-I-O-U.
Exemplo:

B-O-L-A
P-A-C-A-T-O

Semivogais são fonemas representados pelas letras (e) i oi (o) u pronunciados juntamente com uma outra vogal. A pronúncia da semivogal é sempre mais fraca que a da vogal.
Exemplo:

P-A-I =
/a = vogal/
/= semivogal/

Consoantes são fonemas sem independência sonora. As consoantes necessitam da vogal para serem articuladas. Experimente pronunciar algumas consoantes e poderá perceber as barreiras.
Agora leia em voz alta as palavras abaixo e perceba como as consoantes precisam das vogais.

S-A-B-E-R
V-I-D-A
C-A-S-A-S

Sílaba é um fonema ou um grupo de fonema de uma palavra, pronunciados de uma só vez, num único impulso de voz.

  • a vogal é sempre o apoio (base) da sílaba.
  • a palavra possui tantas sílabas quantas forem as vogais.
  • a sílaba pode ser formada por uma só vogal, mas nunca por uma consoante ou semivogal sozinha.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020


Atividade de Estudo Dirigido – 8º e 9º anos
Professor Alberto Ribeiro Rosa Júnior
Carlos Drummond de Andrade

CASO DE RECENSEAMENTO

O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Não quero comprar nada.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
Ele bate de novo.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta responder a umas perguntinhas.
— Não vou responder a perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
— Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele.
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma idéia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário) .
— Que é que há? - resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— É esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada!
— Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz lhe um gesto para calar se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A idéia de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
— O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
— Tenho três, sim senhor.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
— Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
— Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
— Isso eu não sei, não me lembro.
E, voltando-se para a cozinha:
— Mulher, sabes o nome da Pipoca?
A mulher aparece confusa.
— Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!


Fonte: Livro Para Gostar de Ler, Crônicas, ed. Didática,
Carlos Drummond de Andrade, SP, Ática, 1978
*****
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902.
Estudou em Belo Horizonte e Nova Friburgo, formando-se em farmácia na cidade de Ouro Preto.
Durante a maior parte da vida foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguido até seu falecimento, em  17 de agosto de 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.
Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Great Books of Western World - Livro 1 - Apologia de Sócrates - Platão


Há inúmeras versões para acessar. Recomendo das edições L&PM por serem de fácil acesso. Pois em qualquer banca, livraria, sebo do país se encontram facilmente e porque estão disponíveis no Kindle Unlimited da Amazon e no site Lelivros.



Great Book of Western World - Ano 1

Um desafio de leitura para 2020

“Great Books of Western World” é uma coleção de obras essenciais que fundaram o mundo ocidental, estas foram reunidas em 54 volumes  e separadas por autores, e servem de base de estudos para muitas universidades americanas.
Foi idealizada por Mortimer Adler, autor do clássico “Como ler livros” e lançada pela Enciclopédia Britânica em 1952, nos E.U.A.

Nesse primeiro ano de desafio, os livros listados serão lidos, se possível na ordem, e buscando sempre edições em Língua Portuguesa. Uma vez que esses livros originais são organizados em inglês, pode ser que enfrentemos algumas dificuldades quando se tratar de uma obra muito específica, que não tenha sido traduzido para o português e/ou não tenha uma edição acessível.

Aqui está a lista:

1) Apologia de Sócrates - Platão                  (24/04)
2) Críton, do dever - Platão                        (26/06) 
3) As Nuvens - Aristófanes                         (27/06)
4) Lysistrata, a Greve de Sexo - Aristófanes (29/06) 
5) República de Platão - Livro I - II
6) Ética a Nicômaco - Aristóteles
7) Política - Aristóteles 
8) As Vidas dos Nobres Gregos e Romanos - Plutarco
9) Confissões - Agostinho
10) O Príncipe - Maquiavel 
11) Gargantua e Pantagruel - Rabelais 
12) Ensaios - Montaigne ()
13) Hamlet - Shakespeare (17/01)
14) Segundo Tratado Sobre o Governo (Segundo Ensaio) -Locke
15) O Contrato Social - Rousseau  
16) Declínio e Queda do Império Romano - Gibbon
17) A Declaração de Independência dos E.U.A. 
18) A Riqueza das Nações - Adam Smith
19) O Manifesto Comunista - Marx e Engels (07/03)

Boa leitura!