quinta-feira, 9 de abril de 2015

A origem da língua portuguesa - parte III

Vespasiano
Foi no ano da graça de 74 d.C. que o imperador Vespasiano (Titus Flavius Vespasianus) concedia cidadania aos povos do interior da Península Ibérica. Graças a essa total interação do povo da Ibéria com a cultura romana que as terras ibéricas geraram grandes pensadores.  Entre eles estavam:
  •  Sêneca Pai (Marcus Annaeus Seneca),  
  • Sêneca Filho (Lucius Annaeus Seneca), 
os poetas 
  • Lucano (Marcus Annaeus Lucanus) e 
  • Marcial (Marcus Valerius Martialis). Esse último que foi forte influência aos conhecidos poetas  como Quevedo, Bocage e Gregório de Matos. 
Houve um historiador do porte de
  • Paulo Orósio (Paulus Orosius) que colaborou na produção no livro "A cidade de Deus" de Santo Agostinho, sem se esquecer da obra magistral "História contra os pagãos" (Historiae Adversus Paganos)  de forte influência na metodologia histórica da Idade Média.
Até mesmo imperadores nasceram nas terras ibéricas
  • Trajano (Marcus Ulpius Nerva Traianus) (reinado de 28/01/98 d.C.-9/8/117 d.C.)
  • Adriano (Publius Aelius Hadrianus Augustus) (reinado de 117 d.C.— 138 d. C.)
Seria de suma importância entender um pouco sobre a relevância dos povos ibéricos na produção intelectual romana. Conhecer a história destas personagens citadas é um bom começo para compreendermos a sólida instituição que foi a implementação do Latim naquela região. Perceber que a Língua Portuguesa não sofreu uma imposição unilateral dos romanos, muito pelo contrário, foi uma construção muito produtiva e muito bem aceita pelos povos conquistados.

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